Sobem queixas contra supermercados em Volta Redonda
segunda-feira, 25 de março de 2013Denúncias feitas à Vigilância Sanitária dando conta da falta de higiene e armazenamento irregular de produtos em diversos supermercados na cidade de Volta Redonda cresceram em até 20% na última semana, se comparadas com o mês anterior. As informações são do próprio coordenador do órgão, Luiz Carlos Rodrigues, o Imperial. Ele explicou que todas as denúncias serão checadas.
– Trabalhamos com denúncias, que chegam pelo telefone ou diretamente no local. Normalmente são pessoas que foram lesadas de alguma forma. Mas a nossa demanda de atuação pode ser determinada também pelo Ministério Público, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária ou Secretaria de Saúde e até mesmo programas de rádio e pelo jornal – disse.
Ele explicou, no entanto, que apesar do volume de queixas contra os supermercados ter aumentado, a Vigilância Sanitária vai continuar com o mesmo fluxo de trabalho, e a rotina não vai ser alterada.
– Não vamos transformar as operações em verdadeiras blitzes. As atuações continuarão normais e direcionadas de acordo com as denúncias recebidas, como sempre foi – completou.
Imperial frisou que na área de alimentos, a Vigilância Sanitária tem à disposição nove fiscais. “Os nossos fiscais são todos de nível superior e constantemente capacitados”, informou.
Segundo o coordenador, entre as denúncias mais comuns estão as de problemas com a validade do produto, odor, aspecto e a presença de ratos e insetos no estabelecimento.
– Mas o que leva um estabelecimento a ser interditado é o não cumprimento das intimações e a sua reincidência. Para chegar ao nível de ser interditado, é preciso que o local seja intimado mais de uma vez ou não cumpra as intimações por mais de uma vez – disse.
A fiscal Marliza Portugal Santos afirmou que, em épocas festivas, como Páscoa, guia Natal e Festas Juninas, são realizadas ações programadas, em que os estabelecimento são vistoriados.
– Nós não realizamos rondas rotineiras, a nossa atuação é através dos atendimentos às denúncias, solicitações de licenças sanitárias, os boletins de ocupação e funcionamento, e resoluções da Anvisa e da Secretaria de Saúde. No caso das denúncias, elas são responsáveis por 50% das ações fiscalizadoras – confirmou.
De acordo com a fiscal sanitária Eneida Maria Silva Costa, a vestimenta adequada dos funcionários é observada, assim como a situação do lixo e dos resíduos. Segundo ela, se todos esses detalhes se não forem observados, acabam contribuindo para a proliferação de insetos e ratos nos locais.
Ainda segundo Eneida, o não cumprimento dos termos avaliados pode levar à interdição de qualquer estabelecimento comercial, em razão da reincidência. Problemas com a falta de higiene são considerados os mais graves, segundo explicou.
No caso de ser interditado, o estabelecimento ainda é multado em um valor de acordo com a Ufir-VR (Unidade Fiscal de Referência) – que pode chegar até R$ 2 mil para cada infração.
Alerta para o consumidor
Imperial recomenda ao consumidor observar bem a higiene dos locais onde costuma fazer as compras. Conforme ele explicou, é importante verificar as áreas de conservação como resfriadores e congelados, e verificar se existem alimentos deteriorados. Com relação às denúncias, elas são checadas de acordo com a ordem em que foram feitas ou conforme o grau de risco.
Serviço
As denúncias na Vigilância Sanitária podem ser feitas das 7h às 17h, de segunda a sexta-feira, pelo telefone (24) 3339-9551 ou pelo 0800 702 1156.
Fonte: Diário do Vale
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